Na sequência de uma conversa na internet cheguei à seguinte conclusão. A preguiça é o motor do progresso. Grande parte das invenções foram feitas para pessoas preguiçosas. Os homens da caverna inventaram a roda. Para quê? Para que eventualmente poderem andar de carro e não se darem ao trabalho de meter um pé à frente do outro. E o comando de televisão? Para não levantarem o rabo do sofá e carregar nos botõezinhos. O email? Obviamente, para não ter a canseira de escrever uma carta, lamber o envelope, tomar banho, sair de casa, ir até aos correios e mandar a carta embora. O telemóvel? Mais uma vez para não sair do sofá para ir atender o telefone fixo. Ou mesmo para, ao andar pela rua, não andar mais meia dúzia de metros até o telefone público. E as compras pela internet? O motivo do costume, além de não ter de cansar os braços com os sacos.
E isto são só as coisas mais comuns. Porque para pessoas extraordináriamente preguiçosas há invenções extraordináriamente estranhas. Como o garfo a pilhas que roda, para as pessoas demasiado preguiçosas para enrolarem o esparguete. Ou o cone para gelado que roda, para as pessoas que nem para lamberem o gelado tem pachorra. Todas estas maravilhosas invenções rotativas, para poupar um pouco de esforço.
Assim sendo, e apenas para incentivar o progresso (note-se), vou pastar para o sofá na esperança que algum génio cientifico, inspirado pela minha inactividade, desate a inventar coisas geniais.
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1 comentário:
E viva o ócio. Sem qualquer ironia.
Duarte
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