Estava eu na paragem de autocarro, na minha paz de espírito, quando passa por mim um daqueles senhores de fato, gente séria com trabalhos importantes (ou então testemunha de Jeová). O homem pára mais ou menos à minha frente, enfia a mão na sua mui séria mala de negócios e tira de lá uma coisa que eu nunca tinha visto.
Era uma caixinha prateada, à laia de cigarreira fina mas mais pequena. E de lá de dentro tira o quê? Um chiclete! A porra da caixa era uma chicleteira, se é que já inventaram nome para uma invenção tão estúpida.
Mas para que raio é que se precisa de uma chicleteira? Os chicletes não são vendidos avulso. vem dentro de uma caixa que, convenhamos, não costuma ser má de todo? Não é como se caixa se vá desintegrar dentro da mala, a não ser que se demore três meses a acabar com o raio da embalagem.
Mas pronto, é fashion ter uma chicleteira prateada, quiçá com as iniciais gravadas. Porque andar por aí com uma reles caixa de cartão da Tridente é coisa da plebe.
Aqui fica é a duvida se os chicletes que estavam dentro da mui fashion e digna chicleteira eram aqueles de 30 cêntimos que se compram no Pingo Doce.
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