quarta-feira, 27 de dezembro de 2006
Reservado a jovens
terça-feira, 19 de dezembro de 2006
Sinal sonoro
Considere-se a seguinte situação, estamos em pleno centro da cidade, movimentado o bastante, cruzamo-nos com um amigo numa passadeira qualquer e conversa puxa conversa ficamos parados numa berma de estrada durante certa de meia hora. Nada de estranho até aqui. Agora tenhamos em conta que quando nos juntamos os três, como somos pessoas deveras serias, as conversas tendem a ser um tudo ou nada hilariantes e, como é obvio, conversas hilariantes trazem gargalhadas. Numa tentativa frustada de descrever o riso da Lucia diria que é semelhante ao sinal sonoro de um semáforo para peões, agudo e tudo. No momento isso nem me passou pela cabeça, mas se um ceguinho qualquer passasse por lá no momento haveria um grande perigo de acabar a noite debaixo de um autocarro amarelo. É perigoso e, comigo, é do que mais acontece...
quarta-feira, 6 de dezembro de 2006
Será desta?
terça-feira, 28 de novembro de 2006
Publicidades
Duvido que exista quem desconheça aquele bela história da senhora do gás, com pinta de super-modelo e uns super saltos-altos, que transporta ao longo de uma cidade utópica, onde até os trolhas são lindos de morrer, a nova garrafa de gás Pluma.
Tão publicitada pelo seu diminuto peso, a mítica 'garrafa' custa exactamente o mesmo das antigas mas, e meus amigos tinha de ter um mas, tem menos um kilo de gás. Ok, pensa-se, não há grande problema em pagar o mesmo por um kilo a menos se não tivermos de nos armar em halterofilistas de cada vez que tivermos de levar o gás do carro para casa. Afinal, se uma gaja qualquer nuns calções minusculos e saltos de baile consegue eu também consigo.
E lá fui eu trocar a minha garrafinha de gás, normal como sempre a foi, por uma Pluma. Deram-me uns papeis para a mão 'para controlar as mudanças e terem uma estatistica', disseram eles. Eu por mim tudo bem, desde que a garrafa de gás fosse mais levezinha, tudo bem. Depois fizeram-me pagar mais cinco euros, eu tudo bem mesmo sem perceber o porquê daquilo, afinal a troca era gratuíta. 'É pela devolução da garrafa antiga' disseram eles, e eu acreditei. E finalmente chego à rua, a minha nova Pluma à minha espera, a implorar quase que eu a levantasse sem esforço e a enfiasse no porta-bagagem. Feliz e radiante, estendi os braços para a garrafa e levantei-a e qual não a minha surpresa quando percebo que o raio da Pluma pesa quase a mesma coisa do que a garrafa de gás comum (tirando talvez o kilo de gás que eu pago e não levo)! Percebem agora porque é que a publicidade enganosa me irrita tanto?
domingo, 19 de novembro de 2006
Camera, acção
Mas pensei, pensei que entre aquele filme de há vinte anos atrás e hoje não mudou assim tanto. Mudaram-se algumas estradas e pintaram-se uns edificios. Montaram-se umas Zaras por aí e espetaram-se uns apartamentos no meio do mato. Mas fora isso, ficou tudo mais ou menos igual. Até o presidente, deus o guarde, é o mesmo.
Oh enfim, podia ter sido pior, podiam ter passado os morangos.
sábado, 18 de novembro de 2006
Vai mais uma greve?
quarta-feira, 8 de novembro de 2006
Incoerências
É do censo comum a certeza de que os níveis de desemprego estão assustadoramente elevados, sim senhores ninguém discorda. Também é certo que deitar lixo no chão é civicamente errado. Mas veja-se, ser varredor de ruas é emprego, certo? E para existirem varredores de rua tem de haver algo para se varrer. Então porquê todas aquelas campanhas do 'a vida é bela, não deites lixo pela janela' e 'passeia o cão, não deites lixo no chão' ou o caraças? Desde pequeninos que nos dizem 'Deitar lixo no chão é mau, é feio, é incorrecto'. Agora penso eu. Vamos lá supôr, ninguém deitava lixo no chão. Sabem me dizer quantas pessoas iriam ficar sem trabalho? Eu cá não sei, mas suponho que bastantes. Que ninguém contrata cabeleireiros quando é careca.
Digo, deitem lixo para o meio da rua, garantam o emprego a alguém!
(E deixo cá um aparte, ausento-me durante uns dias. Fui para a capital.)
domingo, 5 de novembro de 2006
Consequências da evolução tecnológica
PS.: Aos que tiveram a infelicidade de chegar cá desconhecendo por completo o significado da expressão caralhinho informo então que se trata de um instrumento de pau utilizado para fazer poncha.
quarta-feira, 1 de novembro de 2006
Espaço publicitário
Agora com licença que já acabou a publicidade do Peter Pan e eu vou voltar à minha televisão.
sábado, 28 de outubro de 2006
Saborosa
quinta-feira, 26 de outubro de 2006
A título de conselho
- Aos senhores que passam no seu carrinho e babam desalmadamente para qualquer ser do sexo feminino (travestis incluidos) seria aplicada uma coima, de valor variável entre os 50 e os 100 euros dependendo do tempo que afastassem a vista daquele promenorzinho importante que é a condução e dos piropos que mandassem. Um 'Oh bouaa!' seria portanto mais barato do que um elaborado 'O teu pai era pintor? É que te fez uma obra prima!' O sotaque também seria uma condicionante valorativa. Sotaque cerrado de Camera de Lobos daria automaticamente direito aos 100 euros, entregues em mão ao senhor agente da lei, não fossem os fulanos desaparecer sem pagar.
- Aos ilustres homens das obras, por parametros muito semelhantes aos acima descritos. A multa seria contudo mais barata, entre os 50 e os 75 euros, que já se sabe que emigrantes ilegais é aquela história nos pagamentos (os empreiteiros agradecem). Seria punível qualquer demonstração libidinosa, desde um 'Oh dama, deixa ver o teu 3G' berrado do terceiro andar, a um 'Psst, psst, saio às oito, vai ter à rua dos Aranhas' seguido de um piscar de olhos e lamber de lábios.
Vá que numa de amiga nem cobro pela genial ideia. Se eu fosse a si, senhor ministro da Economia, fazia-me de casa. Acredite-me que rendia.
segunda-feira, 23 de outubro de 2006
Sentidos dúbiosos
quinta-feira, 12 de outubro de 2006
Prova que és humano
segunda-feira, 2 de outubro de 2006
Porque há coisinhas que realmente irritam
Mais uma das baboseiras da Lais
Os nossos (os meus, pelo menos) pais ensinam-nos a nunca confiar em ninguém, a não aceitar bombons de pessoas que não conhecemos, entre outras coisas do mesmo género.
A minha questão. Os meus pais são casados, logo confiam nas pessoas, e CLARO que aceitaram bombons (e não só) de pessoas que não conheciam - bem - .
Logo, os meus pais estão-me a mentir e dizem pra confiar neles, e não nas outras pessoas (que não aceitam bombons nem outras coisas de outras pessoas). E isto é uma farsa. Afinal, ah créde, este mundo não pode ser, não é digno, se nem nos nossos pais, ah isto emociona-me. ah credo, ah já nem sei. Tá, acabou. (não acabou bem porque eu tinha mais qualquer coisa pra dizer mas já não lembro, olha, que se lixe.)
Agora com licença, que vou oferecer um bombom aquele menino jeitoso que encontra-se a porta e falar-lhe dos meus problemas sobre o mundo.
quinta-feira, 28 de setembro de 2006
Ele merece
Contudo venho a este blog demonstrar o meu apreço e solidariedade à ilustre personalidade madeirense, que tanto colaborou por tornar esta ilha num jardim à beira mar plantado com escoamento de àguas incluido, aquele senhor a que carinhosamente apelidam de Tio Alberto tal é a proximidade que tem com o povo, Alberto João Jardim. Sim, porque uma pessoa daquelas merece um louvor. Diria uma estátua, até, não fosse isso dar demasiado trabalho. Tantas são as suas virtudes que me perderia em palavras mas uma, uma em especial, vou mencionar. O senhor deveria ser elevado a ministro das relações estrangeiras (sem nunca perder o cargo de presidente, note-se) aqui da região. É de tal modo capaz de transmitir uma impressão duradora aos habitantes desse país distante que é Portugal, impressão por vezes confundida com urticária, que começo a acreditar que foi abençoado pelos santinhos todos, a virgem maria (pastores e ovelhas incluidas) e jesus até, porque aquilo não é natural. Tem o dom da palavra, nunca vi coisa igual, o que quer que diga deixa todos os ouvintes de olhos esbugalhados e cintilantes de admiração, deixa um pensamento geral de 'mas este homem existe?', deixa uma curiosidade para saber o que há de se seguir. De vez em quando sai-se com teorias dignas de fazer concorrência ao próprio Dan Brown (Tio Alberto, se estiver a ler isto aqui vai um conselho de amiga: escreva um livro, melhor, grave um CD) como a outra de o Governo estar contra a ilha e de nos estarem a tentar levar à ruina tirando os fundos que seriam utilizados, eventualmente, em mais um tunel ou, com sorte, num campo qualquer de futebol. Sim, ministro das relações estrangeiras, para não perder o meu raciocinio, porque além do mais dá-se assim muito bem com todos aqueles emigrantes chineses e indianos e por aí além. Ainda me lembro da famosa declaração 'Esses chineses que voltem todos pá sua terra' com uma pontinha de saudade. Deixo desde já por escrito (para depois não dizerem que às tantas não tinha dito nada e que agora só quero é cair nas boas graças do presidente/ministro r.e.) que tem todo o meu apoio.
sábado, 23 de setembro de 2006
Quando faltar a Amukina morre meio país
Agora deixem-se vocês de paneleiradas e arranjem uma vida a serio, que entre tantos cintos de segurança falta tempo para aproveitar.
quarta-feira, 13 de setembro de 2006
Há o Modelo e há os que vão atrás
É impossivel ainda não ter visto a nova publicidade do Modelo. O conceito é simples, o Modelo é o génio das cadeias de supermercados, responsável pela secular ideia de baixar os preços. Além do Modelo há todos os restantes, aqueles incompetentes parasitas da sociedade que não fazem mais nada além de passar dias enfiados no Modelo a constatar a brilhante estratégia de markting que é baixar os preços como se não houvesse amanhã. Sim, tudo muito bonito e credível mas, digo eu, não muito eficaz.
Ninguém quer saber quem baixou os preços primeiro, desde que eles estejam baixos não há problema. Isto a mim parece-me histórias de putos, com aqueles dialogos do: 'Ah, quero o novo Playmobil'; 'Também queroooooo'; 'Eu disse primeiro! Nha nha nha nha nha!' e o segundo puto já não podia comprar o novo Playmobil. Pode ser só de mim, mas não vou ao Modelo, só por ter sido o primeiro, se tenho um Pingo Doce praticamente do outro lado da estrada. Não vou gastar duas vezes mais em gasolina para ir ao Modelo só porque ele tem a mania que é original.
Tenho cá para mim que isto é só um amuo de crianças para gente grande.
domingo, 10 de setembro de 2006
puntz puntz puntz puntz
Com algum alcool a circular no sangue, não o suficiente, até parecia minimamente interessante ao inicio. O grupo ajudava. As três sobreviventes (eu incluida), dois gémeos siameses unidos pelos lábios, o tio Jervásio e a sua acompanhante, o Filipe (o nome ajuda imenso, não?) num estado lastimável, um ucraniano ali a pseudo-dançar connosco e o Chaka e o Edgar que desapareciam melhor do que Luis de Matos. A música, vá lá, nem soava assim tão mal.
Acontece que, passada a hora inicial, perdeu-se um pedacinho a piada. Re-descobri que a musica era basicamente um puntz puntz puntz puntz puntz repetido vezes infinito, com mais qualquer coisinha insignificante por cima. E que nem as vodkas roubadas aqui e ali mudavam isso. Pelas duas da manhã arranjei um passatempo interessante, pisar os copos de plastico, mas daquele plastico rijo que estala não o plastico maricas que só fica amolgado, jogados no chão. E como me punha a pisar de uma maneira mais ou menos compassada até parecia que estava a dançar.
Depois de ter dado cabo de todos os copos num raio de 1 metro (o consumo estava fraco) e de ter percebido que devia masera ter pegado nos copos e oferecido aos sem-abrigo de junto da Sé, eles que os vendessem no mercado negro, tive de arranjar outra ocupação. Fui observando os espécimes que me rodeavam. Pontos de interesse a assinalar:
Havia uma raça qualquer de mamíferos, do sexo feminino quis me parecer, que em cima de uma plataforma qualquer abanavam tudo que Deus lhes tinha oferecido. Estavam (pouco) cobertas com um tecido branco, cuja disposição pouca lógica me fazia. Deve ser uma noção artistica que desconheço. Um colectivo do sexo masculino com ar de bovinos que sofreram uma lobotomia babava olhando para as ditas criaturas e chegava até a tirar fotos. Um momento Kodak, para mais tarde recordar.
O sexo predominante era o masculino, o que me levou a pensar que era uma convenção de homossexuais (o termo paneleiro podia ser ofensivo) não assumidos à procura de companhia. A julgar pela quantidade de abraços que se via por lá, muito rapazinho foi para casa com companhia. De outro rapazinho, entenda-se.
Os que não se enquadravam na categoria anteriormente referida atiravam-se a qualquer rapariga que se passasse à frente. Também se atirariam a um travesti, mas não vi nenhum por lá. Os seus movimentos de sedução implicavam comentar com os amigos que 'iam comer a gaja', chegar-se ao pé dela a fingir que dançavam e ir estabelecendo a maior quantidade de contacto corporal possivel. Uma cotevelada bem dada resolvia bem o problema.
Os hábitos de dança eram uma coisa bonita, quase arte. Uns mexiam apenas os pés, as mãos quando era extremamente necessário e a cabeça a abanar levemente. Os mais ousados tentavam umas manobras um tudo ou nada radicais que implicavam o corpo todo a serpentear que nem uma Shakira. Alguns metiam uma mão no ar, como que a enxotar uma mosca imaginária (ou bem real, dependendo do que tinham fumado). A maioria banboleava-se por lá, com a boa da Coral na mão. Os que já não estavam sobrios faziam um tudo em um que resultava bem comico.
Às três e meia da madrugada desisti, a musica continuava a ser uma treta e não havia alcool que a salvasse, e viemos para casa. Neste exacto momento, no chão dormem-me duas das minhas companheiras de perdição, a outra fez-se à cama. Eu, deitada no tapete de portatil em punho, oiço a banda sonora do Underground (Emir Kusturica ainda me surpreende) e presenteio-vos com este post que não terá direito a revisão. O sono é muito e a mente é fraca, qualquer incoerência mandem vir num comentário.
quinta-feira, 7 de setembro de 2006
À literacia
Aos que enchem os edificios publicos, estatuas e bancos de jardim de letras bonitas de corrector ou caneta de acetato. Aos que contribuem para que a literatura de casa de banho seja uma arte cada vez mais abrangente e variada, os que vão além do tipico 'A Débora é uma puta' e tem coragem de inovar com obras auto-biográficas e de auto-ajuda como o 'Sou gorda como uma vaca. Ajudem-me'. Aos inuteis que editam livros sem pés nem cabeça, livros de copy-past, livros que são uma autentica anedota. Aos que criam blogs onde aliviam a sua diarreia mental, os seus diazinhos insignificantes e os seus problemas que não interessam a ninguém.
A todos esses, o meu aplauso, romperam o limite da estupidez humana.
terça-feira, 5 de setembro de 2006
Perolas da sociedade moderna
O raio do produto que estão ali a tentar vender hoje é exactamente o mesmo que à sete anos. Agora imagine-se o tão bom que é se o stock dura e dura e dura mais que um carregamento vitalicio de pilhas Duracel.
A propaganda é sempre invarialvelmente feita no mesmo tom monofónico e preferecialmente pela mesma pessoa. Conjugado com as tão bem feitas dobragens dos ditos 'testemunhos reais' torna-se quase hipnótico e qualquer pessoa no estado de degradação mental em que se encontra às cinco da manhã sente-se compelida a ver mais e mais e descobrir o que têm aqueles génios do markting na manga.
Os produtos ou são tretas de emagrecimento ou são trens de panelas (ou formas de silicone para bolos ou pudins, não risca, não parte e é 100% lavavel) desse modo assegura-se um equilibrio. Hoje em dia já aparecem um ou outro creme para calos ou para as rugas, mas se fosse eu que mandasse metia já a Confederação Nacional de Televendas ao barulho, que estes gajos tão a brincar com o fogo!
A treta das fotos também não convence ninguém, mas eles continuam a bater na mesma tecla. Se querem soar realistas metam ao menos um asteriscozinho que diga "Estas pessoas, além de terem usado o produto e emagrecido que nem uns desalmados, foram à depilação (sim, a bela da pelagem do macho gordo desaparece miraculosamente.. Pensando bem, a de algumas femeas também), ao solário e a um bom cirugião plastico. A quem é que queremos enganar? Não são as mesmas pessoas" ou então "Não, eles não estão mais magros, estão é a vestir roupa 6 numeros acima".
Mas é tradição, ninguém se importa de ver o seu QI a diminuir radicalmente ao minuto por vegestar em frente às televendas. O que seria de uma noite de insonia sem ver o ButterflyAbs trinta mil vezes? É tudo muito bonito, agora não tentem pegar a moda das televendas é à tarde e na Sic Comédia, que ainda há quem veja aquilo num estado minimamente normal!
terça-feira, 29 de agosto de 2006
domingo, 27 de agosto de 2006
Belo dia para uma greve
Hoje está sol por cá, acho que vou fazer greve.
sábado, 26 de agosto de 2006
O bom do consumismo português
Os defensores da dita diversidade cultural que não me caiam em cima, não sou racista, xenófoba ou o que raio queiram chamar. E não tenho nada contra este maralhal todo vir empregar o seu tempinho neste país dos confins. Só não gosto é depois de ter de ouvir os discursos do exmo. senhor Ministro sobre a crise da economia portuguesa e muito menos os comentários dos frequentadores de tascas armados em economistas.
Querem saber que mais? Não sou eu que ando às cambalhotas com as meninas de Ipanema nem a pagar a construção de mais um bloco de apartamentos nem muito menos a entupir as veias com o bom do hamburger ou a congestionar o cerebro com a caipirinha. Pelo resto acuso-me... afinal, se dependesse da Nação andavamos por aí como viemos ao mundo, sóbrios, nus e a morrer de fome.
Efeitos secundários
Isto é genial. Já não bastava termos a maior taxa de depressões da europa e consequentemente sermos os maiores consumidores de anti-depressivos, agora ainda temos mal-formações nos putos filhos dos deprimidos crónicos. Coitados dos miudos, só serem criados por alguém que tenta cortar os pulsos por eles, os putos, não quererem comer a Ceralac já era trauma suficiente. Não precisavam do risco de morrerem aos quinze anos com um problema qualquer no coração.
Um conselho meus amigos, desistam dos anti-depressivos e criem masé um blog. O efeito é quase o mesmo e a ligeira parvoice é um efeito secundário bem mais aceitável.
quinta-feira, 24 de agosto de 2006
O tempo já não é o que era
Ainda houve um tempo em que era sinónimo de calor todos os dias e de céu azul sempre. Quando Verão era antónimo de Inverno, lembram-se? Eu não. Dou por mim de guarda chuva em Julho. Manga comprida em Agosto. O que fizemos ao tempo? Antes não havia aquele conceito de estações do ano? Old fashioned, dizem. Lamento imenso não partilhar da mesma euforia. Da opinião de que é menos monotono assim. Não me importava nada de experimentar um Inverno a sério, com frio sempre. Venham lá dizer que a culpa é da Humanidade em geral. O tanas! Que eu sempre fui ver o rotulo da embalagem e procurar aqueles que eram 'amigos do ambiente'. E não é por isso que tenho estações. Sem eufemismos? Façam vocês a vossa parte.
quarta-feira, 23 de agosto de 2006
O antidoto contra o marcadorzinho azul de Salazar
Descontentamento luso, aquela coisa que só costuma existir na mesa do café, quando todos movem mundos e montanhas. O antidoto contra o marcadorzinho azul de Salazar.