quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Das Invenções Inúteis

Estava eu na paragem de autocarro, na minha paz de espírito, quando passa por mim um daqueles senhores de fato, gente séria com trabalhos importantes (ou então testemunha de Jeová). O homem pára mais ou menos à minha frente, enfia a mão na sua mui séria mala de negócios e tira de lá uma coisa que eu nunca tinha visto.
Era uma caixinha prateada, à laia de cigarreira fina mas mais pequena. E de lá de dentro tira o quê? Um chiclete! A porra da caixa era uma chicleteira, se é que já inventaram nome para uma invenção tão estúpida.
Mas para que raio é que se precisa de uma chicleteira? Os chicletes não são vendidos avulso. vem dentro de uma caixa que, convenhamos, não costuma ser má de todo? Não é como se caixa se vá desintegrar dentro da mala, a não ser que se demore três meses a acabar com o raio da embalagem.
Mas pronto, é fashion ter uma chicleteira prateada, quiçá com as iniciais gravadas. Porque andar por aí com uma reles caixa de cartão da Tridente é coisa da plebe.
Aqui fica é a duvida se os chicletes que estavam dentro da mui fashion e digna chicleteira eram aqueles de 30 cêntimos que se compram no Pingo Doce.

Sem comentários: