segunda-feira, 10 de novembro de 2008

O Sexo e a Divindade

Considerem esta possibilidade, se Deus é omnipresente ele vê todas as vezes em que alguém, neste mundo inteiro, faz sexo. Para Ele, o mundo é a sua revista porno privada, melhor dizendo, filme porno. No entanto, a porno divina é o derradeiro upgrade em relação à pobre pornografia dos meros mortais.
Primeiro, não é apenas um casal que está em questão, nem sequer uma menage. É a maior orgia de todos os tempos, uma orgia planetária, talvez mesmo universal. Poder apreciar de incomparável ponto de vista toda essa actividade é um privilégio (dependendo, claro, do ponto de vista) digno apenas de uma divindade. E se, em adição a isso, Deus tiver a capacidade de focar a sua atenção divina onde bem lhe apetecer (e se Deus não tiver essa capacidade honestamente não sei o porquê de acreditar nele, afinal até um puto de seis anos consegue concentrar-se numa unica tarefa) então a porno divina torna-se num incomparável pay-per-view em que é possível ver todo e qualquer tipo de taras existentes neste mundo.
Agora analisemos, se Deus existe e é, por assim dizer, o maior voyer deste planeta, assistindo diariamente a centenas de deparvações, quem é a Igreja para nos andar a proibir de ter sexo fora do casamento e para fins não reprodutivos? Afinal de contas, foi a Igreja que achou de inventar que Ele é omnipresente, não eu. Agora amanhem-se com as consequências.


PS.: Este post é apenas uma divagação de uma jovem inconsequente sem intenções de ofender ninguém. A todos aqueles que acreditam, as minhas desculpas. É favor não atirar ovos à minha casa, que isso até custa a limpar.

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