sábado, 26 de agosto de 2006

O bom do consumismo português

Não se queixem da economia portuguesa, não se queixem que não têm moral nenhuma para isso agora. Então vejamos bem, as bandeiras nacionais são feitas e vendidas pelos bons dos chineses. As senhoras da vida são brasileiras. Os honraveis senhores das obras, que nos presenteiam com os belos dos piropos do 'Oh boua', são ucranianos, na melhor das hipóteses africanos. As lojas que atraem os consumistas todos, espanholas. Os restaurantes, bem os restaurantes tem variedade de escolha, ou indianos, ou chineses, ou brazileiros, ou italianos, ou simplesmente aquela treta a que chamam de restaurante de fast-food americano.
Os defensores da dita diversidade cultural que não me caiam em cima, não sou racista, xenófoba ou o que raio queiram chamar. E não tenho nada contra este maralhal todo vir empregar o seu tempinho neste país dos confins. Só não gosto é depois de ter de ouvir os discursos do exmo. senhor Ministro sobre a crise da economia portuguesa e muito menos os comentários dos frequentadores de tascas armados em economistas.
Querem saber que mais? Não sou eu que ando às cambalhotas com as meninas de Ipanema nem a pagar a construção de mais um bloco de apartamentos nem muito menos a entupir as veias com o bom do hamburger ou a congestionar o cerebro com a caipirinha. Pelo resto acuso-me... afinal, se dependesse da Nação andavamos por aí como viemos ao mundo, sóbrios, nus e a morrer de fome.

3 comentários:

dossantoslopes disse...

viva as senhoras da vida e o depender da Nação.

ScreenLock disse...

Sim, ao menos já temos um comentário. É nosso, mas não importa!

dossantoslopes disse...

E já lá vão tres. Estas quase a alcançar os meus quatro. lá lá lá